Introdução

Grupo de jovens, mais ou menos coerentes, uns de esquerda outros de direita, outros nem sabem de onde, deram por si a debater os mais variados assuntos a cada encontro. Ora economia ora desporto, passando pela religião até aquilo que em Portugal se chama de Política.Com a evolução dos seus percursos pessoais, e da necessidade de um local para promover essas trocas de opiniões, (já fartos de serem expulsos de certos cafés) quatro deles juntam-se e nasce este espaço. Um local para todos, onde todas as opiniões serão bem-vindas desde que civilizadas, que seja também a vossa casa. Sim, nós sabemos que parece um T1 em Sacavém, com vista para a linha do comboio. Mas não dá para mais, estamos à rasca.

sábado, 9 de junho de 2012

Todos Diferentes. Todos Iguais

  É pena. Mas será este tema o tabu da próxima década. E quando parecia que já estávamos no século XXI, retratamos-nos como se ainda viéssemos no século XVIII. O Casamento Gay é hoje um ícone de lutas e ideais entre fracções. E é uma pena que ainda se discuta isso.
  Um colega meu defendia que os deixem casar, mas se lhe dê outro nome, que não casamento. Em relação a isso deixo aqui um vídeo dos brilhante Gato Fedorento, que anos antes já previam atitudes deste género.
   Outro colega não entendia como Países tão avançados como a Suécia e a Dinamarca, tinham socialmente aceito esta condição. Por isso mesmo, por serem um país avançado. Não é por se proibir os casamentos que deixará de haver gays. E caso duas pessoas do mesmo sexo, queiram praticar um vida comum a dois, terão todo o direito de o fazer, nos mesmos moldes que os restantes, quer do ponto de vista jurídico, económico ou social. E nãoserá a dar outro nome, que se alterará alguma coisa, apenas daremos ênfase ao ridículo.
  Quanto aos problemas demográficos da diminuição da procriação, felizmente a ciência avança a passos largos nesses moldes, e hoje é possível um sem número de possibilidades nesse ramo. Eu defendo que serão tão bons e maus pais como outros casais heterossexuais. Haverá bons e maus pais, e possivelmente a tendência será para melhorar. Quem nos garante que um casal de pais gays, será pior pai que um homem e uma mulher ?



quinta-feira, 7 de junho de 2012

Assim, resolve-se problemas!


 Recuando no tempo:

“O Parlamento acabou de aprovar a proposta do Governo que legaliza os casamentos homossexuais. O diploma ainda terá que passar por debate e votação na especialidade, mas terá aprovação garantida também aí. Mas as bancadas partiram-se nas várias votações.

Os projectos dos Verdes e Bloco de Esquerda que admitiam a adopção gay foram, por outro lado, reprovados, assim como a que pedia um referendo sobre a matéria (proposto por mais de 90 mil cidadãos) ou o do PSD que sugeria apenas uma nova união civil - não designada por casamento.

A proposta do Governo foi viabilizada com os votos de todas as bancadas da esquerda e com a oposição do PSD e CDS. Mas houve deputados que usaram da liberdade de voto: sete deputados do PSD abstiveram-se; no PS, duas deputadas rejeitaram o casamento gay proposto pelo seu partido.

Para José Sócrates, o debate de hoje marca "um dia muito histórico para a Assembleia da República". "Damos um passo da maior importância no sentido de combater a discriminação e a injustiça que existia na sociedade portuguesa", disse, afirmando a sua satisfação por liderar o Partido Socialista "no sentido de fazer aquilo que um humanista deve fazer", ou seja, "combater as injustiças dos outros como se fossem injustiças contra nós, combater as normas legais que impedem a igualdade como se nos atingisse a nós próprios". "É um momento histórico para a Assembleia da República e estou muito satisfeito por ter participado", destacou o primeiro-ministro.”

Bem, realmente eles tem razão, todo o mundo tem o direito de se afirmar e poder fazer aquilo que se gosta, já que vivemos num mundo que não tem plafom. JAMAIS! Isto demonstra completamente que vivemos num pais que vai de banda com as pressões exteriores. Eles terem o direito de união, ainda é uma coisa, agora casamento? Porque? Permite consolidar algum amor neste planeta? Temos realmente de nos aperceber que não é possível realizar todos os nossos desejos, portanto aos homossexuais, temos de ter paciência, porque filhos e casamento, não é coisa que por mim acharia evolutivo ou são para este mundo, mesmo que algum dia o venha a ser! Até estou admirado países como a Noruega ou Suecia terem aceite tal pobreza. Realmente, que mundo imaginário cheio de fantasias que vivemos, RIDICULO.

Jaime Garret

Pai, onde está o Pai?

O casamento homossexual é, sem qualquer dúvida, uma discussão fracturante.  Não se trata de ideologias mais à esquerda ou à direita, trata-se da simples percepção de familia e casamento que cada um foi ensinado a ter. Ora veja-se...

Sou a favor do aborto (devidamente regulamentado, e com um histórico médico bem definido, limitando o número de abortos usados como contraceptivos), sou a favor das drogas leves (lá chegaremos), mas sou, paralelamente, contra a legalização do casamento entre individuos do mesmo sexo.

Retrógrado, ultrapassado, conservador? Talvez, mas tem uma explicação...

Considero, talvez pelos valores que me foram incutidos, que a união legal e/ou religiosa entre dois seres, surge numa fase posterior como um degrau para o objectivo de constituir uma familia. Ora, perdoem-me a frontalidade, pai e mãe, só com homem e mulher. 
Tal como disseram os meus colegas enrascados, o que cada um faz, é da sua responsabilidade e decisão, chama-se liberdade e livre arbítrio. A minha liberdade termina onde começa a de cada um de vós. Mas, no entanto, a biologia e a evolução das espécies não aconteceu porque seres do mesmo género decidiram acasalar ou juntar-se. Somos o que somos, homens, mulheres e sobretudo progenitores e progenitoras.


Dirão vós: "Mas que mal há em deixar que cada um decida o que quer fazer, com quem quer fazer?" e eu responderia: "Nenhum. Mas há precedentes que se abrem, e com os quais, convictamente sou contra, tal como a adopção por casais homossexuais." Porquê? Porque o ser humano é, definitivamente, cruel. E portanto, aquilo que sofre uma criança filha de pais homossexuais, principalmente de terrorismo psicológico, é algo que podemos e devemos evitar. Por alguma coisa não é possivel, biologicamente, dois seres do mesmo género, conceberem filhos. É assim, para o bem e para o mal.

Não sou, nem nunca serei racista ou discriminador. Mas defendo as minhas ideias, e a minha concepção de sociedade e de união. Não será, obviamente, um post popular mas sou o que sou, e tal como os homossexuais, não tenho vergonha disso. (e acho muito bem que também eles/elas, não tenham medo de assumir, porque quem vos olhar de lado, terá, com toda a certeza, telhados de vidro)

Disse!

Dâmaso Garrett

PS: Desculpem-me a ausência durante a semana transacta, mas estou em época de exames e a vida está dificil.

Dâmaso escreve de acordo o antigo acordo ortográfico


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Casamento? Mas que Casamento?


Casamento: Vínculo conjugal entre um homem e uma mulher; união voluntária de um homem e uma mulher, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima;

Acho que esta definição diz tudo sobre o que é, realmente o casamento, que tem de ser entre duas pessoas de sexos diferentes. Creio que já está um pouco desatualizada pelas novas leis que já entraram em vigor, mas na minha opinião, esta é a verdadeira essência de casamento.

A homossexualidade é um fenómeno que nas últimas gerações se tem visto cada vez mais. Isto deve-se naturalmente às condições de liberdade de expressão que temos hoje, que permitem que muita gente “saia do armário” e demonstre publicamente todo o seu afeto. Quanto a esta situação nada a apontar, até porque em várias espécies de animais também se assiste a fenómenos de homossexualidade, contudo o homem como o animal racional que é, deveria estar mais evoluído, no entanto muitas vezes os nossos instintos animalescos vêm ao de cima e tomam conta das situações.

No meu ponto de vista esta é uma situação completamente contra as leis da natureza e da vida. Se as pessoas se sentem assim, nada a fazer, agora creio que o Estado não deve compactuar com tal cenário, porque senão daqui a um tempo teremos de aprovar todas as situações consideradas “contra natura”.


Jacques Garrett


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Considerem-se... Hum e agora?

Boa noite e desde já todos vocês, os meus milhares de seguidores, merecem um pedido de desculpas meu por apenas hoje estar a postar, eu o que custa estar uma semana à espera da minha crónica e depois ela não aparece. Eu sei o que custa porque acreditem eu também estou sempre à espera que chegue domingo para a ler. Agora entrando no tema desta semana, desculpem-me mas não! Não pode ser, não podem querer ter uma coisa que simplesmente não foi feita para vocês, se querem arranjem outro nome como já houve um grupo de senhores a tentar fazer, num programa que dava na rtp que acho que era uma espécie de magazine não me lembro bem. Não é uma escolha vossa eu sei, e se assim o são foi porque assim o nasceram. Têm o mesmo direito que todos os outros, mas é como as mulheres, espero que não fiquem ofendidos pela analogia, elas querem igualdade de direitos mas é impossível porque não são homens são mulheres. Tal como o vosso "casamento" não é o vosso casamento. Respeito, aceito e discordo. Respeito as vossas escolhas, aceito a vossa maneira de ser e discordo o que vocês querem. Se o querem pelo copo de água eu não me importo de vos dar uns contactos de uns restaurantes que fazem festas de casamento e não é preciso antes se casarem. Ou é pelas prendas? Eu compreendo, sempre é um dinheiro que entra... Considero-vos marido e marido! Hum não me parece bem. Podem se considerar casados! Mas para que? Porque se os outros têm direito nós também temos? Porque queremos mais tarde mostrar aos nossos filhos as fotos do nosso casamento! Mas que filhos? Algo está a escapar-me no meio disto tudo. Homofóbico? Não, simplesmente um homem da ciência, da natureza e em relação a isso algo não bate certo. Façam festa, juntem-se todos num dia especial, recebam prendas, sejam felizes para sempre mas arranjem outro motivo porque sinceramente o casamento simplesmente não foi feito para vocês, quem sabe o gasamento até fica bem e pronto sempre é diferente como tudo o resto. Sim o tema é o casamento homossexual. E para não me chamares de imbecil parece que também foi uma coisa que te veio à cabeça sem saberes o tema, talvez não seja o único. Feliz... Coiso!

sábado, 2 de junho de 2012

Um Aborto chamado Portugal

  A história do aborto, é a síntese de tudo aquilo que normalmente se faz em Portugal. Discute-se durante muito tempo a ideia, trocam-se argumentos, encomendam-se estudos e pareceres, e no final a excelente ideia é praticada de forma negligente e medíocre. Tal com as scuts, as PPP, a Parque Escolar, etc etc.
  E ao fim de algum tempo com tantas polémicas e dados negativos, acaba-se por criticar a ideia. Colocando em causa a sua utilidade, a sua importância, a sua relevância. Mata-se a ideia. E o emissor escapa impune.

  O Aborto é uma das grandes conquistas do século. A sociedade evoluiu mas as pessoas não. O Mundo consome actualmente hoje 1/3 mais dos alimentos que produz. Existe sobrelotação populacional. À velocidade que crescemos estamos condenados ao fim. "Ah. Antigamente não havia nada disto". Pois claro que não, morria-se aos 20, aos 30 e quem chegava aos 50 era rei. Morria-se de gripes e infecções por um mero corte. O aumento das condições de saúde, representados através das Taxa de Mortalidade Infantil ou do aumento da esperança média de vida, traduzem-se num extraordinário aumento de Vida. De qualidade, de quantidade e de duração de vida. Isto representa que estamos a produzir gente a mais que o nosso planeta pode sustentar. Alguns com condições, ou imensos com o fim anunciado.

  Só um idiota pode considerar positivo o aborto, como forma contraceptiva, que o permita praticar sexo com as companheiras todas que desejar, sem problemas paternais. E só os idiotas o fazem. Por isso, da mesma forma que ignoram as doenças infecto-contagiosas. Não me preocupa nada que as contraiam, e venham a padecer por isso. Sinceramente. Chama-se a Evolução das Espécies, e somente os mais fortes (neste caso inteligentes) sobrevivem. Quem prefere praticar esta actividade de forma despreocupada e completamente irresponsavelmente  tem duas saídas. Do Governo, quem deverá inverter o processo de "tendencialmente gratuito" que aufere. É necessário punir economicamente que faz usufruto mensal do mesmo. Um, o estado ajuda, dois o estado entende, a partir daí, meu amigo... Fortes taxas como incentivo à consciencialização desta atitude. Famílias com baixos rendimentos ? Que tem isso a ver com o aborto? Não será famílias com baixos níveis de intelectualidade ? Já da outra saída, a natureza responsabiliza-se por ela. A seu tempo.

  A pratica sistemática e irresponsável desta actividade torna-a problemática, e alvo fácil para os típicos ataques. Mas é vital para a evolução da sociedade. Quer devido a ser fruto de crimes, ou deficiências genéticas. A ideia está lá. Urge repensar a prática.



Este pequeno gráfico que enumera as razões dos abortos num país ocidental (USA) mostra que as razões de abortos por questões de Saúde é pouco superior a 5%, sendo que o resto é uma grande maioria por irresponsabilidade. Não consegui encontrar nenhum (pesquisa rápida) que mostrasse as taxas de reincidências, mas um estudo de uma entidade portuguesa que combate a liberalização do aborto (Federação Portuguesa pela Vida) refere números próximos de 21%. Assustador.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Abortar!


Caros leitores, para mais uma semana, mais um tema. Em relação a este tema, tenho muita certeza sobre o que dizer, sobre qual opinião devo ter, como todos deveriam ter, se quisermos abordar o assunto com alguma coerência!
 Primeiramente, este mundo está cheio de pessoas, já somos demasiados! Portanto há que começar a ter um controlo sobre. Mas não viemos discutir isto. Primeiro, nascer com alguma anomalia é uma infelicidade, mas o que esta em causa, é por exemplo nascer contra a vontade dos pais, ou a mãe foi vítima de violação, por ter havido uma anormalidade na contracepção, não ter possibilidades para criar uma criança, entre outros entraves que não irão permitir um bom desenvolvimento à criança neste novo mundo, completamente diferente e bem mais exigente do que alguma vez se imaginou.  Acho que nao vale a pena estar a especificar o que quero transmitir com o permitir um bom desenvolvimento à criança, nao é necessario um berço de ouro. Digo isto pela demasia que representamos, há que criar uma geração que mais tarde trará mais algo benéfico a este mundo, o que é real e urgentemente necessário. Mas lá vou eu abordar outro assunto que não é para aqui chamado! Bem, que não sirva de meio de contracepçao urgente por puro desleixo daqueles que gozam o momento numa grande distração! Infelicidades acontecem, mas a nascença de uma criança numa fase prematura ou numa noite… Meus amigos! Já não há tempo para prometer um filho a Jesus Cristo, isto já vai alem da religião e se é possível remediar um possível mal pela raiz, que se faça. Já conheço alguns casos infelizes, que não tiveram esta hipótese e é triste. A mulher tem todo o seu direito em mandar na sua barriga. Tal e qual como nós mandamos na barriga dos animais, afinal pisamos todos o mesmo planeta. Há muita coisa a abortar, neste mundo irregular.

Jaime Garret

terça-feira, 29 de maio de 2012

Aborto: um direito ou um crime?


Este é sem dúvida um dos temas que mais polémica gera e onde existem inúmeros argumentos que conseguem defender uma e outra posição. Mas depois de analisar variadíssimas opiniões, ainda não consegui perceber quem tem de facto razão! É possível que o problema seja meu, pois ainda não encontrei nenhum fundamento que eu apoie 100%, mas também é possível que não se consiga chegar a um ponto de vista que todos considerem consensual.

De um lado posicionam-se os que dizem que matar um ser humano é moralmente ilegal e como um feto já é considerado um ser humano, então quando alguém incorre na prática do aborto está-se a cometer um crime tão grave como o de assassinar alguém.

No sentido inverso estão os que afirmam que a prática do aborto é um direito que qualquer mulher tem, pois existem vários fatores que podem levar a uma gravidez indesejada ou não planeada e que, portanto, não deixar uma mulher tomar esta decisão é ir-se contra os princípios de liberdade e privacidade que todo e qualquer cidadão pode tirar partido.

Temos em termos um pouco generalistas as duas grandes opiniões sobre este tema, mas principalmente dentro do grupo de quem é “a favor” podemos encontrar ainda divergências na forma como é provisionado ou na forma como é financiado, por exemplo.

Deste modo faço um apelo aos leitores para me ajudarem a esclarecer um pouco a propósito deste tema, pois estou literalmente À rasca!

Jacques Garrett

domingo, 27 de maio de 2012

Aborto, uma ideia que não merece ser abortada!

Preservativos? Pílula? Não estou mesmo a perceber o ABORTO é gratuito qual é que é o problema?
Eu queria agradecer sinceramente, do fundo do coração, à pessoa que ejaculou a melhor ideia de sempre, tornar o aborto possível e gratuito!

 Ah e tal vamos lá fazer com que seja possível abortar e já agora sem ser preciso pagar.

Como eu vos percebo, é tão bom o acto do amor em que podemos sentir todo e qualquer tipo de coisas, desde o quente, ao ,se me permitem, húmido, tudo tudo tudo, podermos fazer isto sem ser preciso aquele momento de, parou tudo deixa-me ir buscar a camisa, tu também quando vais a algum lado não sais nu por isso é preciso ele vestir a camisa antes de entrar e sair porque com tanta diferença de temperatura ainda se constipa.
Sem ter aquele momento do amor, tens tomado a pílula não tens? Não vá o diabo tecê-las depois não há nada a fazer.
Já para não falar que as raparigas já não gastam dinheiro a comprar a dita cuja e os homens os ditos cujos. Há quem diga que esta ideia é que devia ter sido abortada, eu não acho, eu apoio! Quem é que não gosta de passar a noite toda a fazer exercício? É que se não fosse possível o aborto a meta encontrava-se traçada, porque uma caixa de preservativos só tem 12? Tantas pessoas a meter entraves e eu a ver tantos pontos a favor. Para todos os que dizem mal vá eu quero uma ideia que torne possível tudo o que eu disse!

Digo, repito e nunca irei abortar esta minha ideia! Obrigado pela solução que trouxeram a muitos dos meus problemas!

sábado, 26 de maio de 2012

Idiossincrasia Jornalista

  O Jornalismo, tal como o Mundo que conheces, está em constante evolução. E a casa dia que passa, a uma velocidade superior à do dia anterior. As novas tecnologias, evolução do processo cognitivo e especificação profissional, permitem-nos hoje chegar mais longe que ontem. Mas infelizmente, não significa saber mais.

  Há vários tipos de jornalismo. Houve o jornalismo ditatorial, que bem conhecemos, em que os fluxos de notícias são controlados e rigorosamente aprovados por entidades estaduais ou governativas. Mais tarde,  inventaram a democracia. E nasceu o jornalismo livre. O Jornalismo onde vivemos. Uma pseudo-mentira idiota. Uma farsa, escondida numa capa de falsidade e inutilidade democrática. O Poder percebeu a dimensão dos média, e a sua utilidade no manuseamento do povo. Os jornais, foram comprados, adquiridos por grandes consórcios e companhias multifacetadas, sem rosto, mas com vários tentáculos, que hoje em dia controlam e monopolizam a imprensa. Ser jornalista hoje em dia é ser a vergonha para os fundadores da profissão, para os fundadores do jornal. 

  Hoje apenas certos tipos de informação são permitidos, tudo é controlado, e os poucos "podres" que se sabe sobre a sociedade e interesse geral, são apenas armas de arremesso de grupos contras outros. De jogos partidários e pressões políticas. 

  Coragem deixou de ser uma característica do jornalista, mas uma raridade. Actualmente, a resignação será porventura, a palavra que melhor define a classe. Os poucos GRANDES jornalista que resistem, vêem-se controlados ou restringidos por editores e gestões maliciosas e obscuras. O verdadeiro jornalismo de investigação morreu, ou está em estado de coma. Pois acredito que um dia regressará. O grande jornalismo individual, que arriscava a sua vida, por contar a verdade, que palmilha quilómetros por uma entrevista, que intimidava o poder político e era a mão que escrevia a verdade de um país. Foi substituído por um cargo de direcção regional de qualquer coisa, ou posto de enviado num país distante, como mero observador internacional.

  E é por isso, que a Internet é tão importante. São os sites fora da esfera do poder, blogs como este, de opinião e debate, que são hoje a verdadeira fonte de informação global. As redes sociais, já não são meros chats relacionais, são veículos de divulgação com um poder inimaginável. O facebook e o twiter, foram a chama das revoltas árabes. Mas se fosse cá, teria a minha conta ficado aberta?